Wir dokumentieren die Übersetzung von Auszügen des Dokuments
"Das Streben des deutschen Imperialismus sich zu einer Supermacht zu
entwickeln" auf Portugiesisch, die wir hier gefunden haben mit einer Vorbemerkung des Blogs auf dem sie veröffentlicht wurden.
Nota do blog: Profunda
análise dos revolucionários alemães dissecando as pretensões e as
maquinações, o conluio ea pugna, principalmente a pugna do imperialismo
alemão com demais potências imperialistas por converter-se em
superpotência e ambicionar a hegemonia mundial. Traduzido a partir da
versão espanhol disponibilizado por vnd-peru.blogspot.com; publicado originalmente em alemão por Dem Volke Dienen(Servir aoPovo – Alemanha).
Daqui, destacamos estas inolvidáveis conclusões ao fim do documento:
“É
dever dos comunistas na Alemanha lutar contra o imperialismo alemão,
qualquer convergência com ele será rechaçada. Este é um princípio
importante, é uma importante linha divisória com o revisionismo e seus
engendros. A luta contra o imperialismo alemão é para os comunistas na
Alemanha no período atual, uma luta pela reconstituição do Partido
Comunista da Alemanha sobre a base o marxismo-leninismo-maoísmo,
principalmente maoísmo e as contribuições de validez universal do
Presidente Gonzalo. Cada dia que retarda este objetivo é sempre novo e
maior o sofrimento provocado pelo imperialismo alemão contra o
proletariado internacional e os povos do mundo”.
Proletários de todos os países, uni-vos!
A busca do imperialismo alemão por converter-se em uma superpotência
O imperialismo alemão está voltando-se
cada vez mais forte. Tendo imposto sua direção na União Europeia através
de seu domínio econômico e político contra os outros Estados
imperialistas, e continua impondo-a, há alguns anos também fortalece sua
força militar móvel e libera sua agressão imperialista contra os povos
do mundo para, assim, forçar uma nova repartilha do mundo. Para isso,
houve, há alguns anos, a preparação propagandística. Exemplo disto é
Gauck, quem como presidente ou, melhor, na função de um capelão
protestante, viajou de um lugar a outro do país e predicou a necessidade
de “defender” a RFA (República Federal da Alemanha) na ponta do
revolver.
O assinalado anteriormente parece ter-se
completado, porque o documento ao que aqui se refere: “Livro Branco de
Política de Segurança e Futuro do Exército, 2016”, também chamado “O
Livro Branco da Defesa”, é um salto na pretensão do imperialismo alemão
de converter-se em uma superpotência. Por esta razão, queremos fazer
algumas observações sobre o documento, que foi publicado em junho deste
ano [2016]. Temos decidido fazer citações muito extensas do Livro Branco
para apresentar a evolução do imperialismo alemão neste aspecto o mais
exatamente possível. Os sublinhados nas citações são para deixar alguns
pontos chaves mais claros. O documento é, como Angela Merkel sugere em
seu prólogo, não somente um documento sobre a questão da orientação do
Exército Alemão (Bundeswehr) como força militar, senão que constitui um
documento de político de todo o Estado imperialista e seu plano para os
próximos anos para pugnar por uma nova divisão do mundo.
“Este Livro Branco de Política de
Segurança e Futuro do Exército, 2016, abrange os conceitos básicos da
política de segurança alemã e proporciona o marco em que esta tem lugar.
Este livro identifica para o conjunto do governo federal os campos de
projeção da política de segurança alemã. ” 1
E no prólogo do Livro Branco se diz:
“O Livro Branco de Política de Segurança
e Futuro do Exército é o documento supremo dos fundamentos da política
de segurança da Alemanha. Este dá a ubiquação e o curso estratégico para
a determinação da política de segurança alemã. Isto faz com que seja
uma guia essencial para as decisões políticas de segurança e as ações de
nosso país. Proporciona um marco conceitual e substantivo e oferece os
laços para as estratégicas gerais e dos setores específicos. O Livro
Branco define a ação e a projeção das pretensões da política de
segurança da Alemanha. É uma expressão de nossa compreensão da política
de segurança. Com base nos valores e interesses nacionais, e a análise
das condições de segurança, formula as prioridades estratégicas de
Alemanha e as traduz nos campos de projeção da política de segurança
alemã. ” 2
O Livro Branco mostra claramente como
deve orientar-se todo o aparato do Estado da RFA para servir à agressão
do imperialismo alemão, isto determina, ademais da política exterior,
tanto militar como economicamente, como a política interna nos “tempos
de tormenta” que estão adiante.
Comparação dos gastos de segurança no pressuposto federal
Inclusive os números falam este idioma,
como no novo pressuposto para 2017 e o plano financeiro para os maiores
gastos que se devem planificar até 2020. O pressuposto para 2017
contempla um gasto de 328,7 milhões de euros, ante aos 316,9 milhões em
2016, isto é um incremento de 3,7%. Em 2020, o pressuposto vai se
incrementar de 32,4 milhões para 349,3 milhões de euros. Ao longo do
período se pretende que “nenhum novo endividamento” se incluirá. O
“pressuposto de defesa” para o ano de 2017 aumentou de 1,7 milhões para
36,6 milhões de euros. De acordo com o esboço do pressuposto federal, se
prevê aumentar os fundos para a participação estrangeira que se
planteiam aqui, além dos destinados a melhorar o equipamento das forças
armadas alemãs; no texto: “em vista de uma variedade de tarefas,
sujeitas a mudanças constantes, em missões internacionais, assim como da
aliança e da defesa nacional”.3 Até 2020 o gasto nesta área
deve incrementar-se em um total de 10,2 milhões de euros, quase um terço
de aumento dos gastos nesse período (um incremento mais alto se dá
somente no chamado gasto social, em 16,1 milhões de euros).
O aumento do gasto militar foi preparado
nos últimos anos com propaganda massiva, os exemplos incluem o debate
público sobre as supostas armas defeituosas ou de que os helicópteros do
Exército Federal não podem voar. Cabe ressaltar que foi estabelecido no
marco da OTAN, que os países membros deveriam ter como objetivo
pressuposto colocar pelo menos dois por cento do seu PIB em “gastos de
defesa”, o que seria de uns 50 milhões de euros para a RFA, dos quais 20
por cento dos gastos militares seria em armamento. O gasto para o
Ministério do Interior 2017 aumentou em grande medida com um 6,9% a 8,34
mil milhões de euros. Dessa quantidade, 4,3 mil milhões de euros se
destinarão a “segurança interior”, somente para a polícia federal se
destinará 3,1 milhões de euros. Em 2020 se investirão um total de 2,6
mil milhões de euros a mais. Outro aspecto, além de fins de guerra
interna e externa está a questão da chamada ajuda e cooperação para o
desenvolvimento. Nesta área, o gasto aumentaria para 8 mil milhões de
euros. Também se estabelecera 6,3 mil milhões de euros para a “luta
contra as causas do movimento de refugiados”, que, sem dúvida, se
distingue da ajuda ao desenvolvimento. Os diversos, gastos4
orçamentários dispersos da RFA para a agressão imperialista contra o
proletariado internacional e os povos do mundo, sob os elementos de
“questões de segurança”, fazem conjuntamente um total de 63,84 milhões
de euros para 2017, que em comparação a 2016 (54,31 mil milhões de
euros), tem um aumento de quase 10 mil milhões de euros. Também cabe
destacar o fato, que só o Ministério de Assuntos Exteriores, a
instituição competente para a “cooperação pacífica”, em 2017 recebe
menos dinheiro que o ano anterior.
Desenvolvimento dos gastos reais nas
áreas de segurança (esquerda) e o desenvolvimento do orçamento federal e
do gasto militar real (a direita, deve-se notar que informação tão
precisa como o “como o combate a causa do movimento de refugiados” não
aparece registrada no plano financeiro para 2020)
A pretensão acrescentada a participação
do imperialismo alemão na nova repartilha do mundo e determinado
principalmente às nações oprimidas, que deve orientar a expansão do
poder militar do imperialismo alemão, tem sido formulada, no Livro
Branco, assim:
“A multipolaridade e deslocamentos de
poder geopolítico serão o resultado de cada dia mais crescente
influência econômica, política e militar dos Estados mais importantes,
particularmente na Ásia, África e América Latina. Sociedades de
crescimento dinâmico que conectam seu crescente Bem-estar e sua
participação no valor global com sua pretensão de maior influência nos
assuntos regionais e globais. Que apoiam esta pretensão também em um
aumento significativo de seus gastos de defesa e uma intensificação da
coordenação de seus interesses no desenvolvimento de novos grupos de
estados e organizações. ”5
Lutando por converter-se em uma superpotência
O imperialismo alemão pretende passar de
ser uma potência à uma superpotência imperialista para contender pela
hegemonia mundial. Esta questão se expressa muito claramente no Livro
Branco e é muito claramente expressa no que segue. Para alcançar esse
objetivo se baseia principalmente na União Europeia, como uma aliança de
potencias imperialistas europeias ocidentais encabeçados pela RFA, que
também conta com vários países semicoloniais da Europa do Leste do
Báltico incorporados entre outros. A UE representa uma das maiores
potencias econômicas do mundo, incluindo que conta com o maior mercado
comum do mundo. A importância econômica da UE é clara, entre outras
coisas, é a única entidade não estatal que está representada na
“Organização Mundial do Comercio” (OMC). Dentro deste poder econômico, a
RFA, é a maior potência econômica, com um produto interno bruto de três
bilhões de euros frente a seus competidores imperialistas mais fortes
da UE, França e Reino Unido. Este último será finiquitado como o
competidor direto do imperialismo alemão na UE, tão pronto seja
completado o Brexit, o qual é apurado por vários representantes do
imperialismo alemão. Politicamente, a RFA, está dentro da UEcomo a
melhor situada, por sua população média ter uma clara vantagem em
diversas instituições da mesma, como o Parlamento da UE. Lá, a RFA
influencia significativamente nas decisões e votações, sem que tenha
grande maioria, já que não é mais a fração mais forte dentro do
Parlamento.6 Outra importante instituição com a que o BRD
assegura e amplia seu domínio dentro da UEé o Banco Central Europeu
(BCE). Os votos no BCE estão ponderados pelo PIB do país involucrado e,
por outro lado, pelo capital, que um banco nacional centra possui lá. A
RFA mantém lá a maior parte, com uns 18 por cento, seguido da França
(14,18%), o Reino Unido (13,67%), Itália (12,31%) e Espanha (8,84%).
Portanto, tem aqui um duplo sobrepeso já que, por um lado, tem o maior
PIB e, em segundo lugar, tem a maior ação de capital. Com o BCE, se
controla a moeda comum, entre outras, pela política de tipos de
interesse de seu BC. Em segundo lugar, o BCE compra bônus do governo dos
países do euro, o valor dos quais por sua vez, pode ser determinado
pelos tipos de interesses. Desse modo, o BCE determina que países do
euro podem ter capacidade de pagamento.7 No Livro Branco se
formula claramente como consolidar a União Europeia sob a hegemonia
alemã e ampliar seu significado: “Na busca de um firme compromisso a
Alemanha sempre está buscando o equilíbrio das instituições europeias
para frear a interação de forças centrífugas para mediar entre posições
em conflito, fazendo possível uma ação conjunta. Uma vez concertada, a
política europeia goza de um alto grau de legitimidade e uma ampla
ressonância. ”8
Estender sua hegemonia a outros países europeus é um objetivo adicional do imperialismo alemão:
“Além disso, a Alemanha segue
perseguindo o objetivo de uma política de segurança, com a participação
de todos os estados do continente europeu. ”9
A subordinação dos diferentes Estados
sob a autoridade da UEcomo “integração europeia”. É destacada em
diferentes contextos em todo o Livro Branco.
Uma vez, que o imperialismo alemão, como
já descrito, subordinou fundamentalmente a UEna economia e a política,
agora também está decidida a subordinar a UEe seus Estados membros no
aspecto militar com o fim de facilitar o caminho à superpotência. Para
isso, quer usar a base econômica e política de sua hegemonia na UE, para
“passo a passo estabelecer uma compreensão europeia guia. ”10 Esta “filosofia de gestão” provavelmente deveria ser principalmente uma compreensão de chefia pelo imperialismo alemão.
Um começo na direção militar está
fazendo-se, quando no Livro Branco em repetidas ocasiões fomenta-se a
criação de uma “indústria europeia de defesa”
“A indústria de defesa independente,
potente e competitiva na Europa, incluindo a disponibilidade nacional de
tecnologias chave é imprescindível.
– A cooperação-multinacional deve ser reforçada pelo enfoque de nação líder
– A inovação é a chave para assegurar o futuro11
– A europeização respeitando as tecnologias chaves a nível nacional. ”
“Todaviaa indústria da defesa na UEestá
orientada a nível nacional e muito fragmentada. Isto dá lugar a
estruturas de custos não satisfatórias, desvantagem na competição
internacional e, portanto, potencialmente maior peso em nosso orçamento
de defesa. O enfoque nacional também pode conduzir a uma falta de
operabilidade entre as forças armadas da Europa em operações conjuntas.
Portanto, é importante planejar juntos as capacidades militares para
desenvolver, adquirir e proporcionar e incrementar a operabilidade entre
as forças armadas na Europa, para que a melhora de sua capacidade
continue. O Exército Federal está apoiando os esforços do governo
federal em apoio dos processos necessários para este fim dentro de suas
possibilidades.
Ao mesmo tempo é necessário preservar
sua própria soberania tecnológica mediante a manutenção de tecnologias
chaves a nível nacional e, portanto, garantir a capacidade e a segurança
do abastecimento militar. ”12
Estes planos não são tarefas vagas que o
imperialismo alemão expõe, senão que já estão no caminho de sua
realização. Assim surgiu o Airbus Grupo, por exemplo, formado a partir
da fusão de vários fabricantes de aviões da Alemanha, França, Reino
Unido e Espanha. Entretanto, o Airbus tem um papel importante na
indústria de defesa da Europa. Outro exemplo é o projeto de fusão entre a
fabricante alemã de tanques Kraus-Maffei Wegmann (KMW) e seu congênere francês Nexter. Ambos fundaram o holding misto denominado KMW e Nexter Defense Systems (KNDS), em dezembro de 2015.13
Pois bem, no futuro os projetos de armamento dos países da UE já não
são só nacionais, senão que se anunciam para as empresas em toda a UE, o
controle dos grandes monopólios de armamento cai em mãos da RFA através
de projetos tais KNDS como o qual cai em suas mãos o controle da
“indústria europeia de defesa”. Que para o imperialismo alemão é a chave
para alcançar o domínio militar na UE. Além disso, os custos de
desenvolvimento e fabricação de armamentos e equipes militares
individuais serão dispersos a outros países da UEpor este método,
enquanto que a República Federal da Alemanha mantém o controle sobre a
distribuição. Esta é a intenção de criar uma divisão do trabalho na
“indústria de defesa europeia”, de modo que nem todos os países dispõem
de tudo ao mesmo tempo e são capazes de fazer tudo, que é o conceito de
“Estado marco”, desenvolvido pela República Federal da Alemanha, que no
Livro Branco com frequência é mencionado.14Mas como já foi
dito é a chave para o imperialismo alemão para estabelecer seu próprio
mando. Assim assume a Agencia Europeia de Defesa, o planejamento e
programação dos recursos para os armamentos da UE.15 O
princípio é o mesmo do Banco Central Europeu, se cria algo em comum na
UE, a continuação, a hegemonia da Alemanha está assegurada através de um
grêmio de controle de onde se impõe o imperialismo alemão. Para este
plano, o imperialismo alemão baseia-se em seu domínio econômico e
político conquistado previamente dentro da UEe sobre esta base fará
valer sua chefia aqui, onde todavia não tem tido êxito, mas é o que vai
acontecer mais cedo ou mais tarde, quando uma das partes – a mais forte-
se impor. Claro que, caem dentro dele em especial, os países oprimidos
dentro da UEque seguem sob o domínio do imperialismo alemão. “Um estado
(sempre que seja possível como contratante e como cliente) toma em uma
só mão a iniciativa no desenvolvimento e na realização de um projeto
(missão de nação líder). Também se aplica à Alemanha, para promover a
função de nação líder de outros países, para viver de acordo com o
desejo de suas próprias normas em projetos-nação-líder selecionados.
(…)
O objetivo deve ser que os Estados europeus deem o seguinte passo até uma estrutura industrial realmente integrada na Europa. ”16
Aqui, o imperialismo alemão, sem dúvida,
se reserva de certas tecnologias chaves para completar e desenvolver
por sua conta. Desta maneira se mantem paralelo a criação da “indústria
europeia de defesa” sua soberania nas armas estratégicas. As tecnologias
chaves incluem submarinos, sistemas criptografados e os tanques. Seus
fabricantes alemães se mantem com os subsídios sob a direção
centralizada da RFA, sobre isto se falará mais à frente.
Sem dúvida, com o controle da indústria
de defesa da UE, o imperialismo alemão não está, todavia, satisfeito. A
chamada Política Comum de Segurança e de Defesa (PCSD) como parte da
chamada Política Comum Exterior e de Segurança (PCES) da UE deve ser
impulsionada.
“A Alemanha tomou repetidas iniciativas –
sobretudo a estabelecida conjuntamente com França e Polônia com o foro
de consulta “Triângulo de Weimar”- para desenvolver e aprofundar a PCSD.
Mas tem que ser utilizada ainda melhor e mais eficaz no futuro. ”17
“O PCSD incluirá a definição progressiva
de uma política de defesa comum da União. Isto deveria conduzir a uma
defesa comum. Neste sentido, os Estados membros devem apoiar-se
mutuamente em virtude da cláusula de solidariedade da UEno Tratado de
Lisboa, no caso de uma agressão armada no território de um Estado
membro, os demais membros devem prestar toda a assistência em seu poder e
o apoio necessário. Artigo 42, parágrafo 7 do Tratado foi invocado pela
primeira vez na história da UEdepois dos ataques terroristas em Paris
em novembro de 2015, na França. Em geral, os interesses de segurança, em
vista das mudanças geopolíticos e as tendências demográficas globais, à
longo prazo, só podem se executáveis com um elevado grau de esforço
comum para que assim os países da Europa possam manter seu peso
político. ”18
Portanto, a política de guerra da
UEdeveria ter lugar central. Por isso a PCSD compreende o civil-militar,
medidas militares e policiais. Para seu planejamento serão criadas
estruturas permanentes, por exemplo, o Comitê Político e de Segurança
(CPS), o Comitê Militar e o Estado Maior da UE. Mas além destes
organismos, também há no plano militar e no plano ou nível policial há
um forte aumento da necessidade da união de forças, não é à toa que, o
do “exército europeu”, foi este ano novamente um tema. Em concreto,
estabelecer os chamados grupos de combate da UE, que se compõem de uns
1500 soldados de diferentes países da UE e deve ser operativo dentro de
10 a 15 dias. O objetivo da UE é dentro de 60 dias poder deslocar até
60.000 soldados por pelo menos um ano.19 Na atualidade, no marco da PCSD, levam a cabo pelo menos 6 operações militares, ante toda África e seu arredores.
A questão do enfoque “país dirigente”
(“nação líder”) e do “Estado marco” deve ser vista como parte da
centralização da política de guerra da UE e a aplicação do comando
militar. A definição de nação-líder é:
“Uma nação líder é uma nação com a
vontade e a capacidade, a competência e a influência, de pôr à
disposição os elementos essenciais da consulta política e a chefia
militar para coordenar o planejamento, a equipe e levar a cabo a
operação militar de coalizão. Em um marco organizacional muito tenso,
proporcionado pela nação-líder, podem ser determinadas, outras nações
que participam na coalizão, o papel funcional da nação-líder-agente (s),
para pôr à disposição certas críticas específicas funções subordinadas
e/ou coordena-los e leva-las a cabo, sobre a base da capacidade
nacional. Estas construções podem ser consideradas a nível estratégico,
operativo e/ou tático. ”20
O enfoque nação-líder é a aplicação da
direção de um estado imperialista em uma agressão imperialista e a
subordinação das capacidades militares de outros países com o fim de
aumentar o número de tropas e distribuir certas tarefas a outros
aliados. A RFA quer adquirir para si capacidade para isto e igualmente
ter a possibilidade de transmitir a seus aliados diferentes tarefas.
Este conceito se aplica, no fundamental, às missões militares
individuais ou a coalizões. O conceito de “Estado marco” abarca, sem
dúvida, um processo muito mais profundo e à longo prazo, que deixa claro
que o imperialismo alemão busca subordinar militarmente tanto a UE como
aos estados membros.
“O conceito alemão de nação-marco (engl.: Framework Nations Concepts
– FNC) é uma contribuição chave para o debate europeu sobre a
cooperação de defesa: O qual permitirá receber as capacidades europeias
através da cooperação continua, e assim garantir a capacidade operativa
dos exercícios europeus. ”21
“De acordo com o conceito, deveriam
formar grupos europeus: grupos de Estados menores e maiores deverão, no
futuro, tratar em forma intensiva sobre quem permanentemente, que
equipes e que tropa, mantém à disposição. A direção do agrupamento se
faz à cargo, em cada caso,à “nação marco”. Esta põe especialmente a
indispensável equipe militar para a cooperação, quer dizer, a logística,
a gestão de instalações, etc. A esta coluna vertebral atracam os
exércitos menores suas habilidades especiais, tais como a defesa aérea,
ou pioneiros. ”22
“A aplicação do conceito seria
equivalente a organizar militarmente aos países europeus em torno aos
poucos países grandes, os mesmos que adiante manterão um amplo espectro
de capacidades. ”23
Em primeiro lugar, legitimando assim
(Alemanha) a preservação da gama anterior de suas estruturas e
capacidades militares nacionais – em linha com a máxima “amplitude antes
que profundidade”, que segue reforma do Exército Federal. A
profundidade, quer dizer, a capacidade de suportar uma operação, que
perde o Exército Federal pelas reduções previstas, que se recuperará
pelas contribuições dos demais […]. Em segundo lugar, a FNC planejará a
planificação da defesa internacional a um novo nível. Os sócios devem
estabelecer planos coordenados, detalhados e confiáveis. ”
“Mas a FNC explicita a dependência dos
fundamentos do plano: Cria-se unidades multinacionais das quais as
partes nacionais só com dificuldade podem separar-se de novo. ”25
O imperialismo alemão já tem dado os
primeiros passos neste tema, de modo que a brigada móvel de ar holandês
foi incorporada em uma estrutura de mando alemão e dez estados estão
expressando seu interesse deste tipo de “cooperação” sob a direção da
RFA.
Neste ponto, deve-se fazer uma nota.
Inclusive se o imperialismo alemão aspira a desenvolver-se à
superpotência e o faz assim por escalões, não acontece isso sem dúvida
claramente. A superpotência imperialista mais forte e, portanto, o
principal inimigo dos povos do mundo segue sendo o imperialismo ianque e
a existência do imperialismo alemão só a sua sombra, como mostra a
situação na Ucrânia. Onde o imperialismo alemão deslizou o timão da mão e
os ianques tem tomado o comando sob sua competência. Mas a vontade do
imperialismo alemão está claramente fixada, sempre deverá desenvolver-se
mais de maneira independente do imperialismo ianque. Isso explica a
reação do capital financeiro alemão e suas diferentes frações ante os
resultados das eleições no USA. Como, quando a chanceler alemã finge que
pode impor condições a nova administração ianque, para uma maior
cooperação. Assim, o capital financeiro alemão intenta acelerar o
processo que já começou, porque o desenvolvimento à superpotência do
imperialismo alemão só é possível contra a vontade do imperialismo
ianque. No Livro Branco, isto se leva a cabo:
“[…] Para promover desenvolvimento mais
potente da capacidade europeia e uma interconexão fechada entre as
forças armadas europeias, dentro do enfoque nações-marco, destinada a
reforçar o pilar europeu da OTAN. A Alemanha está aqui disposta a
aportar à frentee de atuar em uma amplitude considerável como
nação-marco. ”26
“Assim, a associação de segurança
transatlântica evoluirá de forma mais intensa e frutífera, tanto mais
como os europeus estejam dispostos a assumir uma parte maior da carga
comum – e marchem como nossos sócios estadunidenses pelo caminho de
tomar decisões conjuntas. Alemanha advoga pela responsabilidade
coletiva, que surge dos valores euro atlânticos fundamentais comuns. ”27
“Reforçar o pilar europeu da OTAN
A importância do pilar europeu na OTAN
está crescendo. Os Estados europeus membros estão chamados a assumir
mais responsabilidade – também em termos de uma distribuição da carga
mais equilibrada. Especialmente nisto a Alemanha adquire uma
responsabilidadeespecial.
[…]
A Alemanha introduziu o conceito de
nação-marco na OTAN. Os Estados membros de Europa se comprometem por
este a um enfoque estruturado e vinculante para usar suas habilidades no
cúmulo de capacidade multinacionais e também para estruturar-se nas
grandes organizações. Por conseguinte, o Governo Federal se compromete a
uma maior relevância e visibilidade da capacidade dos dispositivos
europeus na aliança. ”28
“Fortalecer o pilar europeu da OTAN”
significa não outra coisa que utilizar a UE para questionar cada vez
mais acentuadamente a hegemonia do USA e para este propósito serve tudo o
que se faz agora “en vista de Trump”. Também, a situação na
Ucrânia se volta a utilizar agora mais firmemente para deslocar-se com
maior rapidez da hegemonia do imperialismo ianque. Portanto, a Alemanha e
França tomam o chamado formato de Normandia para as negociações entre
Rússia e Ucrânia.
O fim justifica os meios
No caminho até concretizar suas
aspirações de ser superpotência imperialista, o imperialismo alemão
reforçacontinuamente sua agressividade até o exterior. Inclusive agora
está envolvida em uma variedade de missões militares com um enfoque na
Europa (especialmente na antiga Iugoslávia), África e Ásia ocidental. A
operação mais recente é o apoio aéreo para a guerra contra os povos
árabes no Ocidente da Ásia. Sem dúvida, apesar das operações existentes,
a vontade clara e a tendência é multiplicar estas apostas mais,
todavia. A conclusão do Livro Branco para os últimos anos é: “O Exército
Federal se converteu em um ‘Exército em operações. ”29
As justificativas da maior agressão externa se têm formulado assim:
“A Alemanha é um país altamente
conectado globalmente, não somente devido a sua importância econômica,
política e militar, senão também em vista de sua vulnerabilidade, por
isso sua responsabilidade de participar ativamente em formular a ordem
mundial. A Alemanha se percebe cada vez mais como um ator chave na
Europa. Esta percepção cria sua própria realidade – no sentido das
crescentes possibilidades de ação, senão também na relação com as
conseguintes responsabilidades.
[…]
A riqueza e o ingresso nacional na Alemanha dependem altamente das condições de seu funcionamento – na Europa e no mundo. ”30
“Na sinopse, se expões os seguintes interesses da política de segurança:
-Proteção dos cidadãos e a soberania e a integridade territorial de nosso país;
-Proteção da integridade territorial, a soberania e os cidadãos de nossos aliados;
-Manutenção da ordem internacional baseado em normas baseadas no direito internacional;
-Bem-estar para nossos cidadãos pela prosperidade de nossa economia e o comercio internacional livre e sem obstáculos;
-Promover o uso responsável dos recursos limitados e dos bens escassos do mundo;
-O aprofundamento da integração europeia e o fortalecimento da associação transatlântica. ”31
“Pôr em perigo a informação, a
comunicação, serviços públicos, transporte e linhas de comércio e a
segurança das matérias primas e energia
A prosperidade de nosso país e o
bem-estar de nossos cidadãos depende em grande medida também o futuro do
uso sem impedimento das linhas globais de informação, comunicação,
serviços públicos, transporte e comércio, assim como as matérias primas
garantidas e abastecimento de energia. Uma interrupção do acesso a estes
bens públicos globais na terra, no mar, no ar e no espaço virtual, a
informação e o espaço carregam riscos substanciais para o funcionamento
do nosso Estado e a prosperidade da população. Além dos ataques
terroristas, deve-se levar em conta a pirataria, sanções políticas,
econômicas ou militares como possíveis causas como os Estados falidos e
as crises regionais. As crescentes inversões dos distintos países com as
quais as capacidades de acesso de terceiros a determinadas zonas são
bloqueadas (“Anti Acesso/ Area Denial”), são de particular relevância.
Dado o grande número de potenciais
causas e metas a Alemanha, com seus aliados e sócios devem implementar
com flexibilidade elementos de seus instrumentos de política exterior e
de segurança, para prevenir ou corrigir as interferências ou bloqueios. ”32
“3.3 Uso sem impedimento das linhas de
informação, comunicação, serviços públicos, transporte e comércio e a
segurança das matérias primas e energia
Nossa economia depende também de
abastecimento de matéria prima segura e rotas de transporte
internacional de segurança como o funcionamento dos sistemas de
informação e comunicação;
A segurança das rotas marítimas de
abastecimento e a garantia da liberdade em alto mar são de suma
importância para nação dependente em grande medida do comércio marítimo
para uma nação exportadora como a Alemanha. As interrupções de nossas
linhas de abastecimento pela pirataria, o terrorismo e os conflitos
regionais podem ter um impacto na prosperidade no nosso país. […].
Portanto, a Alemanha deve ocupar-se para o livre uso da terra, ar e mar,
assim como a cibernética, a informação e o espaço. A revisão do acordos
e instituições a respeito é uma tarefa essencial para o futuro. ”33
Os “interesses alemães” vão obviamente,
também, muito mais além das fronteiras da Alemanha. Outros países e seus
cidadãos devem ser “protegidos” pelo imperialismo alemão, que não é
outra coisa que a ambição de estabelecer protetorados e uma boa desculpa
para intrometer-se nos assuntos de outros países. Por outro lado, se
define claramente que o imperialismo alemão não pode seguir existindo e
fortalecendo sem aumentar a subjugação e a exploração de outras nações e
o proletariado internacional. Vincula seu poder e riqueza abertamente
junto a defesa dos interesses econômicos no mundo. Fez uma declaração
que há uns poucos anos lhe custou um Presidente alemão ser expulso do
cargo (só porque “traiu” a verdade), isso ali já está abertamente
formulado em um documento de política básica da RFA. Ao mesmo tempo
prepara-se a proteção do “bem-estar” da população no país do
imperialismo alemão, como uma expressão da necessidade de superganâncias
dos imperialistas para subornar a maioria da população e assim
“garantir a paz”. Portanto, por exemplo, também é necessário assegurar
as rotas marítimas para a “Alemanha como nação exportadora”. Espera-se
que o acesso a outros mercados nacionais fora da UE para receber ainda
maior importância para o imperialismo alemão. O sublinhado inúmeras
vezes no Livro Branco de “assegurar as rotas marítimas” seguramente
pronto se transladará a atualizar a Armada Alemã. Por isso, a
“participação ativa em conformar a ordem global” é um ponto chave no
Livro Branco, esta disposição reafirma, mais uma vez, na pugna pela nova
repartilha do mundo.
“As prioridades estratégicas da Alemanha
formuladas sobre a base de nossos valores e interesses, e no espelho
dos desafios a ação política de segurança afirmam nosso país. Elas
proporcionam a base para a determinação dos campos do projeto a nível
nacional e internacional como um foco de compromissos de política e
segurança alemãs. Para concretizar as prioridades estratégicas, que a
Alemanha, quer fazer para proteger seus interesses no entrono de
segurança e o que está feito para assumir a responsabilidade e a chefia.
”34
“No futuro sempre haverá situações nas
que só com uma robusta, legitimada pelo direito internacional,
intervenção militar permitirá a diplomacia subir a soluções políticas
aceitáveis. ”35
“Tendo em conta o aumento da
responsabilidade da segurança da Alemanha devemos ser capazes de
suportar estes desafios, segundo seja necessário, mediante o uso das
forças armadas alemãs de imediato. ”36
“O caráter militar da RFA já não se
centra na proteção de seu próprio território, ainda que, todavia, no
Livro Branco isso esteja como uma hoja de parra. O enfoque
claramente está defendendo os interesses do imperialismo alemão e a
questão é em que em qualquer lugar do mundo. A propaganda de guerra
constante também mostra já suas primeiras repercussões na população
alemã, que de acordo com uma pesquisa representativa de novembro do ano
de 2016, será já de 41% da população maior de 18 anos, que estaria por
uma maior “compromisso” militar da RFA, quer dizer, defensora da
política de guerra. O ano passado foi de uns 34%. De acordo com a mesma
pesquisa, a porcentagem dessa população com um critério contrário a essa
política foi similar ao dos partidários da mesma.37 Se esta
pesquisa é realmente representativa ou é só parte da propaganda de
guerra, segue sendo questionável. Recentemente, o Exército Federal
estava participando oficialmente com 3264 soldados em 14 missões no
exterior, principalmente na África e Ásia Ocidental.38 Os
limites de mandatos muitas vezes podemser muito mais altos que os
soldados envolvidos atualmente, um exemplo é seu destacamento no sul da
Ásia, onde há algum tempo 266 soldados estão estacionados, mas o trecho
do mandato pode ser de até 1200 soldados. Portanto, o imperialismo
alemão mantém aberto os limites para intensificar sua agressão aqui.
No início de 2017 acrescem de novo 500
soldados da RFA, para ser estacionadas estas tropas como parte da missão
da OTAN na Lituânia. A missão da OTAN porá em posição um total de 4.600
soldados na Polônia, Lituânia, Estônia e Letônia contra o imperialismo
russo. A RFA tem o comando das tropas estacionadas na Lituânia, tropas
internacionais que incluem tropas dos Países Baixos, Bélgica e Noruega.
Nos outros países tem cargo de comando os Estados Unidos, Canadá e o
Reino Unido. Além dos 500 soldados da RFA, esta estacionará na Lituânia
20 veículos blindados, seis carros de combate e outros 170 veículos.39
No contexto das operações do Exército Federal no estrangeiro estão em
atividade em torno de 150 policiais federais, nas diferentes missões em
todo o mundo, principalmente nos países africanos.40
O papel da integração dos estrangeiros e
a utilização de diferentes nacionalidades são nomeados como fatores
estratégicos no Livro Branco:
“A igualdade de oportunidades, a diversidade, a inclusão
A sociedade alemã é colorida e diversa. O
Exército alemão vê esta diversidade como uma oportunidade. Comooutras
forças o Exército Alemão se beneficia também de uma gama mais ampla de
experiência e qualificações. A competência intercultural e o
multilinguismo ajuda a cumprir com a tarefa. Especialmente as equipes
com diferentes experiências e influências atuam com mais êxito que os
grupos homogêneos. Ao mesmo tempo um enfoque consciente na diversidade
reforça sua ancoragem na sociedade. Todos estes aspectos contribuem para
que o Exército Alemão seja pessoalmente mais forte e com mais êxito na
missão. A promoção da diversidade e da igualdade de oportunidades, por
exemplo, quanto a sua origem étnica, orientação sexual e identidade de
gênero, é uma função de gestão. Como um dos maiores empregadores e
diversos no país, o Exército tem o direito de apelara todos os grupos na
sociedade.”41
“A multinacionalidade e a integração são
e permanecem em todos os principais determinantes do futuro Exército
alemão. Elas encontram sua expressão, entre outras, nas estruturas,
operações, desenvolvimento de capacidades e na política de armamento. A
expectativa de que a Alemanha assuma sua responsabilidade como
nação-marco requer o desenvolvimento de capacidades críticas que
permitem a participação no desdobramento de outras nações.
[…]
Pelo que o exército é capaz de levar a
cabo eficazmente seu papel ampliado qualitativa e quantitativamente como
um dos instrumentos da política de segurança alemã. ”42
A importância da integração de outras
nacionalidades se enfatiza como algo positivo, algo que “ajuda a cumprir
a ordem”. Concretamente, isso significa que é essencialmente importante
quando se faz guerra contra outros países que têm soldados que conheçam
a língua e os costumes da população local. Isto é especialmente útil em
caso de uma ocupação prolongada de um país. Tendo em conta este enfoque
estratégico e o relacionando com o momento quando do começo da guerra
da Síria se agudizou em 2013, se vê como os imperialistas alemães
trabalham planificadamente. Nesse momento, 2013, em que trouxeram 5.000
sírios em avião, as custas do governo e a recepção pelo então ministro
do Interior, Frederic da Alemanha, nessa oportunidade não houve nenhuma
menção de “refugiado”, “crise de refugiados” ou “caos de refugiados”.
Não houve ameaças de deportações e nem houve discussões acerca do
aumento da delinquência supostamente pelos refugiados, estes foram
colhidas à mão, como se diz,43 pela Oficina Federal de
Migração. Agora, vários anos mais tarde, a RFA participa ativamente na
guerra na Síria. Que com esses sírios, se construiu uma unidade
correspondente para as forças armadas alemãs para intervir melhor na
Ásia ocidental e fazer a guerra contra os povos árabes, parece muito
provável. Como o imperialismo ianque fez na década de 1960 com os
chamados exilados cubanos que foram treinados para o ataque a Bahia de Cochinos, que acabou em um fiasco.
O desenvolvimento como uma arma
O Livro Branco também menciona várias vezes o papel estratégico da chamada política de desenvolvimento:
“Nossa política de segurança deve ser o
fortalecimento das estruturas políticas legítimas nas regiões afetadas e
fazê-las mais resistentes. A detecção precoce e a prevenção do fracasso
do Estado, assim como a estabilização a longo prazo dos Estados
frágeis, em seu defeito requerem um enfoque conjunto, que pode mobilizar
com prontidão e de forma substancial o desenvolvimento e a segurança de
instrumentos adequados estrangeiros, de prevenção e gestão de crise. ”44
“Com a mudança de tendência já iniciada
na provisão de recursos em perspectiva – com a estabilização adequada-
da política exterior alemã, de segurança, da defesa e do desenvolvimento
são os rumos conhecidos e previstos. Um enfoque flexível e sustentado
garante uma resposta rápida em caso de acontecimentos previsivelmente
difíceis, e os riscos de incidentes.”45
“A Alemanha seguirá este enfoque geral
para estabilizar seu entorno internacional do estabelecimento de
estruturas governamentais e sociais legítimas e viáveis mediante
recursos externos, de desenvolvimento e da polícia e das ferramentas de
apoio da lei, da justiça. Garantir a segurança humana e a capacidade dos
objetivosautodeterminados e o desenvolvimento sustentável são de igual
categoria. ”46
“SEGURANÇA HUMANA
Com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável pela primeira vez a comunidade internacional em 2015,
reconhece explicitamente a conexão inseparável da paz e segurança com o
desenvolvimento sustentável e a validade dos direitos humanos. A paz e a
segurança surgem de forma permanente só entre o Estado de direito e as
sociedades inclusivas com o bom governo e instituições fortes. Uma ordem
mundial associada, com o projeto adequado da globalização, o
compromisso com a validade universal dos direitos humanos, a luta conta a
pobreza extrema e a fome e a proteção dos recursos naturais, de maneira
que todas as pessoas em seu país tenham a oportunidade de viver com
dignidade e de criar a segurança humana em todo o mundo – tudo isto
contribui para a nossa segurança nacional. ”47ª
“Para a eficácia de nossos compromissos
de política de segurança das administrações públicas futuras, são
especialmente […] Nossos instrumentos de política exterior, de segurança
e de desenvolvimento financiados com arranjo aos recursos financeiros
disponíveis de forma sustentável, projetadas e equipadas. ”48
A chamada política de desenvolvimento ou
de ajuda ao desenvolvimento está organizado na Alemanha pelo Ministério
Federal para a Cooperação e o Desenvolvimento (BMZ). O BMZ opera
fundamentalmente levando a cabo a exportação organizada estatalmente do
capital, principalmente às nações oprimidas. Se desenvolve o capitalismo
burocrático no sentido do imperialismo alemão nestes países, o que em
última instância significa que condena à exploração e à opressão
semicolonial e semifeudal aos mesmos. Isto fica evidente quando se
considera o documento de estratégia de “Fomento da agricultura
sustentável” BMZ de 2013. Este documento é um guia de cumprimento
obrigatório para as organizações governamentais para o desenvolvimento
do capitalismo burocrático nas nações oprimidas
“Um requisito prévio essencial para a
revitalização da economia rural é a disponibilidade da infraestrutura
pública e privada. Além das estratégias de desenvolvimento econômico
para a proteção dos recursos naturais e as medidas de interesse social
se requer, sobretudo, o desenvolvimento político-institucional-marco
para o desenvolvimento rural. ”49
Eis aqui um primeiro ponto que se faz a
intervenção na infraestrutura dos países afetados. Para fazer frente aos
demais objetivos na exploração das nações oprimidas convém inicialmente
criar a infraestrutura suficiente. A participação direta na política e
no aparato estatal aqui já é obrigatório para proporcionar condições
adequadas. Sem dúvida, a coordenação e o uso sistemático de capital
exportado são uma tarefa importante para o BMZ:
“A política de desenvolvimento alemão se
comprometeu a uma estreita cooperação e coordenação com outros doadores
e para o progresso requer com urgência a harmonização das contribuições
dos dadores. ”50
Entre os marcos estatais mais
importantes para o setor privado e a participação da sociedade civil no
setor agrícola, deve incluir claramente os direitos de propriedade e de
usufruto, uma política de competência leal vinculante, senão também os
sistemas financeiros estáveis e estrutura reguladora clara em forma de
leis fiscais ou os tribunais de comércio. […] As instituições
pertinentes devem ser encorajados em consequência e, se necessário,
reorganizado com o fim de pôr em prática o seguimento das medidas. ”
As condições básicas devem ser
repensadas, apropriedade dos imperialistas deve ser protegida, os
investimentos devem chegar em um ambiente estável, porque não podem
perder-se para os imperialistas alemães, o que para o BMZ explica por
que as condições marco são importantes e como nós já temos visto o
imperialismo alemão está muito preocupado por esse contexto. Por outro
lado, se as instituições (governamentais) relevantes se criam ou se
reorganizaram sob o controle direto do imperialismo alemão, este pode
consolidar-se diretamente no aparato do Estado
latifundiário-burocrático.
“Uma tarefa chave é mudar as condições
do mercado o que o financiamento agrícola para as instituições
financeiras seja uma área de negócio gratificante e os produtores
agrícolas menores sejam clientes atrativos. ”52
Esta é uma pequena parte da estratégia do BMZ, com ela é que é ativo no mundo em pelo menos 67 países.
Em setembro deste ano, o Ministro de
Desenvolvimento alemão Muller sustentou diante do “Foro Alemão de
Política de Segurança”, um discurso em que analisou outro campo de
atividade da chamada ajuda para o desenvolvimento:
“Devemos, portanto, a política de
desenvolvimento, exterior e de segurança,pensa-las juntas e fazer
coordenadamente. Devemos trabalhar juntos para encontrar soluções para
os conflitos. Do contrário, cada vez mais refugiados estão nos olhando
para a segurança. E há que criar oportunidades na vida para todos. Do
contrário, a gente está buscando aqui seu futuro. ”53
“Está claro: O desenvolvimento precisa
de um nível mínimo de segurança. Prevenção de crises precisa ladear o
militar. Agradecemos as Forças Armadas pela boa cooperação nas regiões
em crise. Mas temos que decidir onde e em que condições as operações
militares são úteis. Na África, faço um chamamento para um reforço
massivo da União Africana. África deve ser ajudada a resolver a crise
por si mesmo. ”54
“Sim se intervém militarmente só no
enfoque articulado. E o desenvolvimento tem que obter uma nova
prioridade! Nunca deve começar uma operação militar sem a pergunta:
Que faremos então? Operações militares
isoladas tem fracassado estrondosamente. Quem intervém militarmente,
deve assumir a responsabilidade civil, também! ”55
“O compromisso civil deve ser uma parte integral dos mandos operacionais desde o início! ”56
“Devemos desenvolver objetivos
interministeriais comuns para os países em crise. E temos que ajustar
nossos instrumentos melhor entre si (civil, militar, político). ”57
Mostra claramente, apesar de todas as
frases humanitárias do imperialismo alemão, que a chamada política de
desenvolvimento e a intervenção militar são parte de uma estratégia
unificada da RFA. Isto implica sobretudo na capacidade do imperialismo
alemão da ocupação dos países de forma duradoura. Em primeiro lugar, os
povos ocupados deverão obter pelo menos um sentimento mínimo que obtém
algo de seus ocupantes e o regime correspondente de marionetes pode ser
posto em marcha para conter a resistência de um povo. A outra questão é
um assunto econômico. Se um país é “reconstruído” depois de uma guerra
de conquista sob a ocupação, outorga os contratos à potência ocupante a
seus monopólios privados. Portanto, estimula a exportação de capital das
empresas monopolistas nacionais e pelo geral pago pelos “serviços de
reconstrução”. Igualmente que no caso do chamado complexo
militar-industrial (ver abaixo), isto é parte do desenvolvimento de
corporativismo e, portanto, da tendência fascista do estado alemão.
Configuração Interior
Não só a agressão do imperialismo alemão
até o exterior se fortalecerá em todos os níveis, senão também, no
Estado alemão, que está planejando uma reestruturação, o que tem
incrementado a militarização da sociedade até essa meta.
“Portanto, as atividades nos armamentos
de I.T são um fator chave da inovação das forças armadas e da indústria
de defesa. Os efeitos indiretos na economia civil (como parte das
aplicações de uso duplo) seguem sendo os efeitos secundários desejáveis e
objetivos de investigação e desenvolvimento militar T. ”58
“Segurança preventiva não é somente ima
tarefa do Estado, senão é cada vez mais uma tarefa comum do governo, os
negócios, a ciência e a sociedade. Um entendimento comum de riscos é a
base para a construção da capacidade de resistência da sociedade. ”
O que se descreve aqui e se toma como
exemplo positivo, é chamado complexo militar-industrial. Representa a
fusão entre as empresas estatais e de defesa, que é a parte do
desenvolvimento do capitalismo de Estado nos Estados Unidos. Aqui o
cientista político pequeno-burguês Noam Chomsky fez algumas observações
corretas. Chomsky mostrou como todas as intervenções que tem o
imperialismo ianque presente nas últimas décadas tem sua origem nas
ordens ou encargos do Estado à indústria de defesa nacional. Em essência
significa o chamado complexo militar-industrial, que o Estado em uma
determinada ramificação de armamento impulsiona o desenvolvimento (veja o
conceito de marco-nação), esta tarefa será objeto de publicidade a
nível nacional como um dos grandes monopólios recebe esta ordem. Este
monopólio será financiado pelo Estado, que paga toda a investigação e
desenvolvimento do projeto. Este desenvolvimento conduz a um resultado
que é representado ao contratante (o Estado), que logo aceita ou rechaça
o resultado. Passe o que passe neste momento toda a investigação e seus
resultados estão em posse da companhia que desenvolveu o projeto, assim
os monopólios têm uma grande investigação básica e todo ele se pode
utilizar para desenvolver outros produtos, que são chamados efeitos
indiretos (efeitos de transbordamento). Na investigação para um projeto
de defesa surgem tecnologias para aplicações não militares. Um exemplo
cotidiano de tal efeito de transbordamento é o revestimento de teflónem panelas e frigideiras, originalmente era material de revestimento de teflón
para os projetos de artilharia. Diante a promoção deste modelo
determina o imperialismo alemão que os militares devem desempenhar um
papel mais importante na inovação tecnológica e social, pelo que a
ciência e o capital financeiro deveriam militarizar-se reforçadamente.
Mas em outro nível, o Estado intervém na indústria de defesa. Assim constitui um exemplo o Eurofighterum
dos aviões de combate utilizado pela Força Aérea que foi autorizado
para viajar a uma feira de armas na Índia. Ademais, o Ministério de
Defesa alemão criou o grupo de trabalho “Eurofighter Exportación”.Com
isso se pretende apoiar “dentro das condições legalmente especificadas a
aplicaçãoda indústria, nas áreas onde a indústria depende dos
benefícios secundários. ”60ª Pelo que a venda de aviões de
combate é financiado diretamente pelo Estado alemão. Outro exemplo é o
campo da Marina. Aqui, os treinadores do Exército Federal disponíveis,
os marinheiros dão treinamento em Estados-clientes no uso dos submarinos
e outros navios de guerra. Uma ajuda à exportação evidente pelo Estado
alemão.
O fato é que se trata de uma política de
poder e,claramente calculado na atualidade,que não persegue como
principal os interesses econômicos, como é claro em uma declaração dos
representantes da “Fundação Ciência e Política” (Stiftung Wissenschaft und Politik),
que disse: “Economicamente, a Alemanha não depende da indústria de
defesa” e mostram que “a partir do ponto de vista econômico, a indústria
de defesa tem pouco peso”, como na indústria de armamento clássico são
empregados diretamente menos de 20.000 e a proporção da indústria da
segurança com o PIB foi “calculada generosamente” com só uma
porcentagem.61
“- os Intercâmbios de pessoal
intensificaram-se entre os ministérios; criar competência e, portanto, o
fluxo de informação se promovem em todos os níveis; promover –
treinamento e exercícios comuns por partes de atores estatais e não
estatais para as ações ao longo do ciclo de crise; a cooperação integral
com base na compreensão mútua é assim ainda muito mais melhorada.62
E:
“Uma ampla autonomia pessoal já não será
o princípio de organização para o pessoal. Pelo contrário, a
permeabilidade entre o Exército e a indústria deve aumentar. Modelos de
intercâmbios entre a indústria e o Exército que permitem uma colaboração
aplicada à tempo com recursos externos (uma economia-Exército móvel
para dentro ou para fora), são uma maneira de cumprir com este
requisito. ”63
“Serviço de Reservistas
O Exército e a indústria podem
beneficiar-se mais significativamente um do outro. Um enfoque particular
é um animado intercambio sobre os serviços de reservistas. Pelo que a
reserva tem um papel importante no desenvolvimento e em proporcionar as
habilidades necessárias futuras. A reservas das Forças Armadas seguirá
sendo indispensável no futuro para a defesa nacional e coletiva, a
segurança nacional e as operações no marco da gestão de crises
internacionais. Os reservistas não só aportam uma valiosa contribuição
em toda a missão do Exército na Alemanha e no estrangeiro. Seu
compromisso com a sustentabilidade é também um símbolo da firmeza da
ancoragem da força armada na sociedade.
Para assegurar as necessidades e também
para formar reservas na sociedade deve-se alcançar uma permeabilidade
entre o Exército, a sociedade e a economia. Para o qual o serviço de
reservistas deve-se conformar de modo que seja mais atrativo; –
desenvolve-lo mais de maneira que haja a longo prazo, um apoio confiável
de reservistas e pessoal externo, particularmente na área cibernética
(reserva cibernética); a criação –também no âmbito dos modelos de
intercambio de serviço de reserva entre a indústria e o Exército, que
permitirá uma melhor escala na colaboração a tempo com o pessoal
externo. ”64
Deve-se fortalecer a união pessoal, isto
é, alcançar a integração de pessoal, a economia e as forças armadas. A
isso refere-se especialmente o assunto onde os reservistas têm um papel
especial. Para um sentido e objetivo de ser capaz de mobilizar um grande
Exército, naturalmente, a reserva é necessária. Em segundo lugar, sem
dúvida, esta permitirá o efeito que se deseja, aumentar a
“permeabilidade entre economia e o militar”. Assim os reservistas
conhecerão a economia e podem fazer contatos, por outra parte, levar aos
militares a economia. Isto é o chamado complexo militar-industrial são
elementos profundamente corporativistas que estão trabalhando até uma
gestão da economia por parte do Estado burguês, mostrando assim a
tendência fascista da RFA, o Estado alemão.
Contra-insurgência
O Livro Branco também se ocupa intensamente da política interna da RFA e a segurança interior:
“A segurança interna e externa já não delineia com uma clara separação.”65
“O objetivo é intensificar a cooperação
entre as instituições do Estado, os cidadãos e os operadores privados da
infraestrutura crítica, ainda também os meios de comunicação e
operadores da rede. A cooperação de todos nas precauções de segurança
comum deve dar-se por certo.”66
Sobre esta base, o Livro Branco dá a
fórmula legal, afirmam que o uso do Exército no interior está
constitucionalmente garantido:
“Uso e benefícios do Exército no interior
As forças armadas podem tomar medidas
fixadas no artigo 35, parágrafo 1 da Lei Fundamental da Alemanha no
contexto da assistência. Tais medidas são o apoio técnico e logístico –
limitado – para o uso abaixo do limiar. A assistência aos refugiados é
um exemplo recente. O Exército não pode exercer a coação e o Poder
públicosobre esta base.
O que está expressamente permitido no
artigo 35, parágrafo 2, frase 2 e o parágrafo 3 da Lei Fundamental é o
uso das forças armadas no país para ajudar aos desastres naturais e
situação de catástrofes especialmente graves (de emergência para
desastres) a petição de um Estado Federal ou por ordem do governo
federal. A existência de um caso de catástrofes especialmente graves
também vem em consideração com uma situação grave por terrorismo.
Através da Corte Constitucional Federal foi confirmado, que as forças
armadas podem exercer apoio as forças policiais na luta efetiva contra
as desgraças ou catástrofes sob estritas condições também em tarefas que
tem a ver com o Poder público para a intervenção e o uso dos poderes
coercitivos (Deve-se notar que a Lei Fundamental desde sua aprovação
sofreu constantes modificações ou “reformas constitucionais”, avançando
assim em superar as limitações impostas pelos Aliados depois da derrota
de 1945, para militarizar-se e ir avançando na centralização do Poder,
limitando mais e até suprimindo direitos, tudo isto em um cada vez mais
avançado processo de reacionarização do Estado alemão. Por isso quando
oficialmente falam da conformidade constitucional de uma lei, etc.,
deve-se comparar com o texto original da Lei Fundamental da Alemanha e
logo ver as modificações que sofreu tal ou qual instituição
constitucional na qual pretende amparar-se a nova lei, política, etc. Só
assim podemos ter uma visão histórica deste processo. Nota de traduçãoalemão-espanhol).
Assim, o uso das forças armadas tem sido
associado com ameaças de segurança atuais para combater e eliminar
eventos de perdas por catástrofes, nos estreitos limites de uma situação
de emergência incomum de maneira efetiva, que é seu significado na
atual situação constitucional. É importante seguir trabalhando nas
interfaces com as autoridades federais e estatais de desastre para uma
boa cooperação e para prepará-los no contexto de exercícios. Isto tem
que ser confiável em uma boa segurança preventiva comum em nosso país.
Por outro lado, podem empregar, o
governo federal, as forças armadas em virtude do artigo 87 bis,
parágrafo 3 da Lei Fundamental (LF) em casos de defesa e de tensão para
as tarefas de proteção física e o controle do tráfico. Por outra parte,
as forças armadas, de acordo com o artigo 87 bis, parágrafo 4, da LF em
caso de emergência interior, isto é, quando, em conformidade com o
artigo 91, parágrafo 2 da Lei Fundamental utilizam um perigo iminente
para a existência ou regime fundamental de liberdade e democracia da
Federação ou de um território ou país federal. Os requisitos estritos
para o uso das forças armadas se vinculam com a emergência interna, não
deixa em tais casos apelando para recurso a base do artigo 35, parágrafo
2 ou 3 da Lei Fundamental. ”67
Fundamentalmente por este meio o
imperialismo alemão cria uma aparente legitimidade sobre a base de sua
própria legislação para desdobrar suas forças armadas em seu próprio
país. As palavras tais como “incomum situação excepcional”, “acidente
particularmente grave” e “perigo para a existência da ordem democrática
livre” desta maneira podem estender com certa habilidade jurídica em
quase todas as situações. Por exemplo, se uma situação como a cúpula do
G-20 em Hamburgo, o próximo ano, é uma “situação excepcional incomum”?
Ou os Jogos Olímpicos? Certamente é possível, porque já no Mundial de
2006, o Exército foi empregado no país.68 Esses
acontecimentos importantes devem ser considerados à luz da militarização
da sociedade. Com certeza não é nenhuma coincidência, que se utilizam
para o estado de emergência nas cidades alemãs, ainda mais,nestes
grandes eventos que levaram a cabo, cada vez mais as aplicações para
organização dos Jogos Olímpicos ou a determinação de cidades inteiras
para reunião dos maiores assassinos de massas no mundo. A ocupação
militar das cidades (inclusive pela polícia, principalmente) com tanques
e veículos similares nas ruas, é parte da vida cotidiana da população.
Então, o salto à presença cotidiana do Exército nas ruas não está tão
lento. A segurança interna geral da República Federal da Alemanha está
militarizada.
Alguns exemplos recentes são exemplos
disto. Assim, criou-se unidades militares do Ministério do Interior.
Criou-se o chamado BFE+, a unidade de provas e de mais detenção. Esta
força de 69 homens deve ser ampliada a 250, que é exatamente a mais alta
força de uma empresa militar. Estão equipadas com a G36C arma de média
distância, que antes só era usada pelo GSG 9. Portanto têm uma arma de
guerra. Supondo que a unidade, assim como a BFE regular e o GSG 9, a
Polícia Militar. Os membros desta unidade estão capacitados em um curso
de seis semanas da GSG 9 em tiro e táticas operativas. São os membros da
unidade não em ordens especiais, devem juntos abarcar as tarefas
diárias dos distúrbios.70 Isto significa, entre outras
operações nas manifestações, pelo que são treinadas estas unidades
militares do Ministério do Interior nos distintos níveis da contra-
insurgência. Inclusive quando a outra equipe volta a preencher com
força: escudos balísticos dobráveis e classe de proteção armadura de
corpo 4, que também pode resistir contra fuzis automáticos.71
Até novembro deste ano a polícia de Hamburgo apresentou seus novos
tanques de uso, para substituir aos velhos modelos. O novo tanque está
blindado contra as metralhadoras e vários explosivos. Além dos novos
condutores de tanques terá oito pessoas a mais, portanto, a polícia de
Hamburgo tem agora um transporte blindado pessoal. Uma grande novidade é
que no telhado, caso se queira, pode-se montar uma metralhadora pesada.
Certamente não há necessidade urgente para as operaçõescontra-atacantes
cegos.72Mas sim muito mais próximo para as situações de guerra civil e rebeliões de sua própria população.
Alianças imperialistas
Em comparação com o imperialismo ianque,
o imperialismo alemão tem exacerbado sua dependência de alianças com
outros países imperialistas para impor seus interesses militares. Para
isto, utiliza as chamadas colaborações ad hoc(AHK):
“Em particular, as associações
específicas são como instrumentos de manejo da crise internacional e a
gestão de conflitos mais importantes. A Alemanha responderá a este
desenvolvimento e, em tais casos, nos que pode proteger seus interesses
desta forma, participar em colaborações ad hocou que iniciam a cooperação com seus sócios. ”73
“Missões da Bundeswehr (Exército Federal) no estrangeiro
As missões da Bundeswehr no estrangeiro
nos últimos 20 amos se têm levado a cabo em conformidade com o direito
internacional e o direito constitucional no marco e de acordo com as
regras dos sistemas de segurança coletiva mútua.Recentemente, o número
de operações e missões é cada vez maior, o que requer sem distorções e
uma ação coerente. Medidas contra a proliferação de armas de destruição
em massa, tráfico de pessoas e de drogas em alto mar, senão também para o
suporte a curto prazo dos sócios no contexto da estabilização incerta
em uma resposta rápida se é necessário de novo. Se trata cada vez mais à
cooperação pontual entre os Estados. ”74
Estes APC estão formados para realizar
um trabalho específico. A reboque, foi a intervenção da coalizão na
Líbia. Um exemplo recente é a “Aliança Internacional contra o Estado
Islâmico”, com o a que os imperialistas organizam sua agressão contra os
povos árabes no Ocidente da Ásia. Aqui tomar, sob a chefia do Estados
Unidos, Alemanha Ocidental, o Reino Unido, França, Itália, Polônia,
Dinamarca, Austrália, Canadá, Bélgica, os Países Baixos e Turquia (não
são membros da aliança, mas participam nos ataques aéreos da Ásia
Ocidental também Jordânia, Bahrein, Arábia Saudita, os Emirados Árabes e
Qatar). O propósito da AHK para o imperialismo alemão é, além da
aquisição de capacidade militar, a revogação da lei internacional. Ao
tempo que a República Federal da Alemanha, diz da boca para fora no
Livro Branco estar com o direito internacional, mas na realidade é muito
claro que não reconhece o direito internacional como base. Portanto, a
RFA, por exemplo, o ano passado negou a firma de uma declaração sobre a
proteção das escolas em zona de guerra.75 As Nações Unidas e o
Conselho de Segurança segundo o direito internacional, é a única
instituição que poderá decidir através do uso de meios militares (com
exceção da defesa nacional real), quer dizer, a guerra. Estas
instituições, sem dúvida, estão sob o domínio do imperialismo ianque, o
imperialismo alemão deve reunir as forças suficientes e criar fatos, se
ele quer assumir sob sua própria responsabilidade uma operação militar,
pelo que a ONU e o Conselho de Segurança se vêm obrigados a aceitar
isto. Portanto, o imperialismo alemão mostra uma vez mais que só pode
desenvolver-se em contradição com a ordem mundial existente oficial que
surgiu depois da Segunda Guerra Mundial e, portanto, se esforçam por uma
nova repartilha do mundo.
“A ordem internacional, que já foi
criada depois da Segunda Guerra Mundial e hoje com suas organizações e
instituições estabelece o marco da política internacional está mudando.
Os condutores e o impacto dos atuais processos de mudança são muitos. ”76
A atual situação internacional e sua
complexidade, a complexidade das guerras no mundo, são expressão do
período dos 50 a 100 anos dentro dos quais, disse o Presidente Mao, que o
imperialismo será finalmente apagado da face da terra. Nesta situação, o
imperialismo alemão trata de elevar sua posição. Ele aprendeu com seus
erros do passado que na Primeira Guerra Mundial, a oportunidade de fazer
parte da divisão do mundo foi perdida e ele aprendeu que um aspecto
bélico muito aberto, como na Segunda Guerra, pode unir demasiadas forças
contra ele. Ele vê na situação atual a oportunidade de uma participação
fortalecida em uma nova repartilha do mundo. Ele não pode ainda
desafiar a superpotência hegemônica USA e a superpotência nuclear
Rússia, lhe falta ainda força (militar), em parte devido a força e
categoria das forças convencionais, e outras armas nucleares. Portanto,
ainda não lhe é possível levar a cabo na situação atual o salto para
converter-se em uma superpotência. Mas o imperialismo alemão está
trabalhando duro para isso. Ele assentou as bases e com o Livro Branco,
que mostra claramente que ele tem a vontade. Mas ao final são todos eles
tigres de papel imperialistas. Estamos na ofensiva estratégica da
revolução proletária mundial, e no período de 50 a 100 aos o
proletariado internacional e os povos do mundo se encontram neste
período, o podre sistema do imperialismo será varrido da face da terra. O
imperialismo alemão tem aprendido de sua história e também os
comunistas devem tomar lições disso e de sua própria história. O
movimento comunista internacional tem que aprender uma grande quantidade
de experiência acumulada pelos comunistas de todo o mundo. É dever dos
comunistas na Alemanha lutar contra o imperialismo alemão, qualquer
convergência com ele será rechaçada. Este é um princípio importante, é
uma importante linha divisória com o revisionismo e seus engendros. A
luta contra o imperialismo alemão é para os comunistas na Alemanha no
período atual, uma luta pela reconstituição do Partido Comunista da
Alemanha sobre a base o marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente
maoísmo e as contribuições de validez universal do Presidente Gonzalo.
Cada dia que retarda este objetivo é sempre novo e maior o sofrimento
provocado pelo imperialismo alemão contra o proletariado internacional e
os povos do mundo.
Editorial do periódico Posição de Classe (Resaktion der Zeitung KLASSENSTANDPUNKT) de dezembro de 2016
Notas
1 Weißbuch, Vorwort von Angela Merkel, Seite 7
2 Weißbuch, S. 15
3 „Kabinettvorlage zum Regierungsentwurf zum Bundeshaushalt 2017 und zum Finanzplan bis 2020 (Kurzfassung)“; http://www.bundesfinanzministerium.de/Content/DE/Pressemitteilungen/Finanzpolitik/2016/07/2016-07-06-PM.html
4 Errechnet aus der Summe der Ausgaben für das Auswärtige Amt, Bundesministerium des Innern, Bundesministerium der Verteidigung, BMZ und ab 2017 auch für die „Bekämpfung der Fluchursachen
5 Weißbuch, S.30
6 Eine teilweise detailliertere Analyse der ökonomischen und politischen Vorherrschaft der BRD in der EU findet sich in dem Artikel „Der Brexit in der aktuellen internationalen Lage“ im Klassenstandpunkt #11
7 huffingtonpost.com, „Die EZB macht weiter mit ihrer fatalen Geldpolitik“, 13.12.2016
8 Weißbuch, S. 70
9 Weißbuch, S. 50
10 Weißbuch, S. 114
11 Weißbuch, S. 127
12 Weißbuch, S. 129
13 zeit.de, „Mehr Waffen als Antwort auf den Brexit“, 06.07.2016
14 Siehe „Das Rahmennation-Konzept – Deutschlands Beitrag, damit Europa Verteidigungsfähig bleibt“ von der „Stiftung Wissenschaft und Politik“ und „Deutsches Institut für Internationale Politik und Sicherheit“, November 2014
15 bundeswehr-journal.de, „Zur Zukunft der europäischen Rüstungsindustrie“, 27.11.2013
16 Weißbuch, S.130
17 Weißbuch, S.72
18 Weißbuch, S.73
19 https://www.bundesregierung.de/Content/DE/Lexikon/EUGlossar/G/gemeinsame-sicherheits-und-verteidigungspolitik-gsvp.html
20 Multinational Interoperability Working Group (MIWG), „The Lead Nation Concept in Coalition Operations“, 20.12.2000, unsere Übersetzung
21 Stiftung Wissenschaft und Politik, „Das Rahmennation-Konzept – Deutschlands Beitrag, damit Europa Verteidigungsfähig bleibt“, November 2014
22 ebenda
23 ebenda
24 ebenda
25 ebenda
26 Weißbuch, S. 69
27 Weißbuch, S. 31
28 Weißbuch, S. 67
29 Weißbuch, S. 137
30 Weißbuch, S. 22
31 Weißbuch, S. 24
32 Weißbuch, S. 41
33 Weißbuch, S. 50
34 Weißbuch, S. 48
35 Weißbuch, S. 61
36 Weißbuch, S. 109
37 sueddeutsche.de, „Zustimmung der Deutschen zu internationalem Engagement wächst“, 29.11.2016
38 bundeswehr.de; Stand: 5. Dezember 2016
39 focus.de, „Bundeswehr schickt Soldaten und Panzer nach Litauen“, 14.12.2016
40 vgl. bundespolizei.de, Abschnitt: Internationale Aufgaben
41 Weißbuch, S. 123
42 Weißbuch, S. 139
43 welt.de, „Erste syrische Flüchtlingsgruppe erreicht Hannover“, 11.09.2013
44 Weißbuch, S. 40
45 Weißbuch, S. 57
46 Weißbuch, S. 61
47 Weißbuch, S. 62
48 Weißbuch, S. 138
49 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 13
50 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 15
51 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 18
52 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 21
53 Gerd Müller, „Vernetztes Denken und Handeln: Wie können wir Fluchtursachen wirksam begegnen und Bleibeperspektiven schaffen?“, 28.09.1016
54 ebenda
55 ebenda
56 ebenda
57 ebenda
58 Weißbuch, S. 131; F&T steht für Forschung und Technik
59 Weißbuch, S. 59
60 zeit.de, „Mehr Waffen als Antwort auf den Brexit“, 06.07.2016
61 ebenda
62 Weißbuch, S. 59
63 Weißbuch, S. 119
64 Weißbuch, S. 125
65 Weißbuch, S. 48
66 Weißbuch, S. 48
67 Weißbuch, S. 110
68 faz.net, „Bundeswehr hilft bei Fußball-WM – Kein Objektschutz“, 09.02.2006
69 Siehe Bundespolizei kompakt, 02.2016
70 sek-einsatz.de, „Die neue Einheit der Bundespolizei: BFE+“, 16.12.2015
71 mopo.de, „Wegen Terror-Gefahr: Panzerwagen für die Hamburger Polizei!“, 20.02.2016
72 mopo.de, „Hilfe bei Terror-Bekämpfung: Polizei fährt jetzt Panzer“, 05.11.2016
73 Weißbuch, S. 81
74 Weißbuch, S. 108
75 tagesspiegel.de, „Menschenrechtler empört über Deutschland“, 17.05.2016
76 Weißbuch, S. 28
1 Weißbuch, Vorwort von Angela Merkel, Seite 7
2 Weißbuch, S. 15
3 „Kabinettvorlage zum Regierungsentwurf zum Bundeshaushalt 2017 und zum Finanzplan bis 2020 (Kurzfassung)“; http://www.bundesfinanzministerium.de/Content/DE/Pressemitteilungen/Finanzpolitik/2016/07/2016-07-06-PM.html
4 Errechnet aus der Summe der Ausgaben für das Auswärtige Amt, Bundesministerium des Innern, Bundesministerium der Verteidigung, BMZ und ab 2017 auch für die „Bekämpfung der Fluchursachen
5 Weißbuch, S.30
6 Eine teilweise detailliertere Analyse der ökonomischen und politischen Vorherrschaft der BRD in der EU findet sich in dem Artikel „Der Brexit in der aktuellen internationalen Lage“ im Klassenstandpunkt #11
7 huffingtonpost.com, „Die EZB macht weiter mit ihrer fatalen Geldpolitik“, 13.12.2016
8 Weißbuch, S. 70
9 Weißbuch, S. 50
10 Weißbuch, S. 114
11 Weißbuch, S. 127
12 Weißbuch, S. 129
13 zeit.de, „Mehr Waffen als Antwort auf den Brexit“, 06.07.2016
14 Siehe „Das Rahmennation-Konzept – Deutschlands Beitrag, damit Europa Verteidigungsfähig bleibt“ von der „Stiftung Wissenschaft und Politik“ und „Deutsches Institut für Internationale Politik und Sicherheit“, November 2014
15 bundeswehr-journal.de, „Zur Zukunft der europäischen Rüstungsindustrie“, 27.11.2013
16 Weißbuch, S.130
17 Weißbuch, S.72
18 Weißbuch, S.73
19 https://www.bundesregierung.de/Content/DE/Lexikon/EUGlossar/G/gemeinsame-sicherheits-und-verteidigungspolitik-gsvp.html
20 Multinational Interoperability Working Group (MIWG), „The Lead Nation Concept in Coalition Operations“, 20.12.2000, unsere Übersetzung
21 Stiftung Wissenschaft und Politik, „Das Rahmennation-Konzept – Deutschlands Beitrag, damit Europa Verteidigungsfähig bleibt“, November 2014
22 ebenda
23 ebenda
24 ebenda
25 ebenda
26 Weißbuch, S. 69
27 Weißbuch, S. 31
28 Weißbuch, S. 67
29 Weißbuch, S. 137
30 Weißbuch, S. 22
31 Weißbuch, S. 24
32 Weißbuch, S. 41
33 Weißbuch, S. 50
34 Weißbuch, S. 48
35 Weißbuch, S. 61
36 Weißbuch, S. 109
37 sueddeutsche.de, „Zustimmung der Deutschen zu internationalem Engagement wächst“, 29.11.2016
38 bundeswehr.de; Stand: 5. Dezember 2016
39 focus.de, „Bundeswehr schickt Soldaten und Panzer nach Litauen“, 14.12.2016
40 vgl. bundespolizei.de, Abschnitt: Internationale Aufgaben
41 Weißbuch, S. 123
42 Weißbuch, S. 139
43 welt.de, „Erste syrische Flüchtlingsgruppe erreicht Hannover“, 11.09.2013
44 Weißbuch, S. 40
45 Weißbuch, S. 57
46 Weißbuch, S. 61
47 Weißbuch, S. 62
48 Weißbuch, S. 138
49 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 13
50 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 15
51 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 18
52 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 21
53 Gerd Müller, „Vernetztes Denken und Handeln: Wie können wir Fluchtursachen wirksam begegnen und Bleibeperspektiven schaffen?“, 28.09.1016
54 ebenda
55 ebenda
56 ebenda
57 ebenda
58 Weißbuch, S. 131; F&T steht für Forschung und Technik
59 Weißbuch, S. 59
60 zeit.de, „Mehr Waffen als Antwort auf den Brexit“, 06.07.2016
61 ebenda
62 Weißbuch, S. 59
63 Weißbuch, S. 119
64 Weißbuch, S. 125
65 Weißbuch, S. 48
66 Weißbuch, S. 48
67 Weißbuch, S. 110
68 faz.net, „Bundeswehr hilft bei Fußball-WM – Kein Objektschutz“, 09.02.2006
69 Siehe Bundespolizei kompakt, 02.2016
70 sek-einsatz.de, „Die neue Einheit der Bundespolizei: BFE+“, 16.12.2015
71 mopo.de, „Wegen Terror-Gefahr: Panzerwagen für die Hamburger Polizei!“, 20.02.2016
72 mopo.de, „Hilfe bei Terror-Bekämpfung: Polizei fährt jetzt Panzer“, 05.11.2016
73 Weißbuch, S. 81
74 Weißbuch, S. 108
75 tagesspiegel.de, „Menschenrechtler empört über Deutschland“, 17.05.2016
76 Weißbuch, S. 28
- Escrito por pakr
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